Em Maio comecei mais um desafio, uma parceria com o site "Inspirações" criado por uma amiga que me é muito querida. Teresa Salvado, para além de jornalista é terapeuta de reiki e lançou este site onde se pode encontrar informação sobre saúde, beleza e bem-estar. Também permite marcar consultas, contactar com os vários especialistas ou ler os artigos sobre diversas temáticas.
Ficam aqui os links dos meus dois artigos: "Depressão: o que é?" inspirações.pt/psicologia/732-2-depressao-oquee/ "Depressão: o que fazer?" inspirações.pt/psicologia/drepressao-o-que-fazer/ Não deixem de visitar o site!
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Em mais uma entrevista com a Jornalista Helena Peralta, para a Revista Saber Viver de Maio, falo sobre os desafios da mãe moderna. Como é ser mãe, mulher, esposa nos dias de hoje?
Não percam este artigo! Cada vez mais os adultos se queixam que não sabem como lidar com as crianças no dia a dia, que estas “não ouvem” o que lhes é dito para fazer, que não respeitam, que querem fazer tudo à sua maneira…
Se sente que anda em stress constante, que tem dificuldades na relação com o(s) seu(s) filho(s) ou aluno(s) e que por vezes, fica “fora de si” então, este WORKSHOP é para si! Durante 4 HORAS iremos falar sobre : · A importância do reconhecimento e gestão das emoções; · Estratégias com vista à melhoria da comunicação adulto-criança; · Atividades positivas para pais, professores e educadores utilizarem com os seus filhos ou alunos; · Técnica de mindfulness (atenção plena) para diminuição da ansiedade no dia a dia; · Técnicas de mindfulness com crianças, para utilizar em casa ou na sala de aula. Conto com a sua presença! Data: 24 de Março 14H-18H Local: Rua João Luís de Moura (Rua Grande) nº 59, 1º andar, sala A. Lourinhã Valor: 20€. As inscrições são limitadas a 10 participantes e deverão ser efetuadas para o mail psicologamagdagabriel@gmail.com Para mais informações: psicologamagdagabriel@gmail.com Quem já não passou por momentos difíceis, traumáticos, por problemas que pareciam não ter solução? É exatamente nessas alturas, que a nossa capacidade de resiliência é posta à prova.
Mas o que é a resiliência? Por vezes, pensamos que as pessoas resilientes são aquelas que parecem não ficar afetadas pelos problemas, que mantêm o bom humor e o sorriso perante a adversidade, mas isso não é ser resiliente. Resiliência é sim a capacidade de adaptação e crescimento perante a adversidade. Quando é confrontado(a) com dificuldades na sua vida (familiar, profissional, pessoal) ou sucede algo traumático, é normal e saudável “ir abaixo” e sentir o quanto poderá ser difícil ultrapassar esse momento e reerguer-se. É comum sentir emoções negativas, vontade de chorar, dificuldade em estar com os outros, etc. Mas, ao fim de algum tempo começa a reagir e dá conta que sobreviveu a mais um momento difícil na sua vida. Contudo, pode sentir que há pessoas mais resilientes que outras, que parece que enfrentam com maior facilidade situações conflituosas, desagradáveis ou mesmo traumáticas. Isso tem uma razão de ser, pois a resiliência é influenciada pela forma como encaramos, interpretamos os problemas, bem como pela atitude que adotamos perante esses mesmos problemas. O que fazer então, para aumentar a sua capacidade de adaptação à mudança?
Cuide de si e olhe por si. Ao aproximar a data da celebração do dia dos namorados, penso em tantas pessoas que me procuram e que não têm companheiro(a), seja namorado(a) ou marido(mulher), ou as que têm, mas que não são de todo felizes na relação.
Quando éramos crianças contavam-nos histórias de príncipes e princesas em que após muitas peripécias, são felizes para sempre. Contudo, à medida que crescemos e que iniciamos as primeiras relações, surgem os conflitos e as desilusões, e percebemos que não existem príncipes nem princesas encantadas(os). Até aqui tudo bem. Faz parte do crescimento perceber que ninguém é perfeito, nem mesmo nós, e que não existem relações perfeitas. O problema surge quando se aceita, de forma submissa, qualquer relação. Vale tudo para “ter” uma relação? Não devemos antes, estar em relação? Relação é cumplicidade, é aceitação de parte a parte, é amor para além da paixão, é dar e receber, é compartilhar momentos, olhar e ser olhado com ternura, é a força quando o outro está fraco, é o abraço que se precisa… Contudo, assisto, muitas vezes, a relações desequilibradas, em que um dá tudo e nada recebe em troca. Relações que não satisfazem, sem contacto ou interação… apenas quatro paredes e duas pessoas no vazio das suas mentes, perdidas nos seus pensamentos, sem se verem ou sentirem. Não sorriem, não conversam nem partilham momentos… Não raras são as vezes em que me é dito que já tentaram de tudo para que as coisas mudassem: troca de palavras, “indiretas”, conversas amenas ou mesmo, discussões acesas. Mas, nada muda e o sofrimento continua. Pergunto novamente, vale tudo para “ter” uma relação? Não devemos antes, estar em relação? O que leva as pessoas a permanecerem numa relação que não as gratifica? - Medo da mudança? - Medo do que os outros vão pensar e dizer? - Receio de não mais encontrar alguém? - Medo da solidão? Por vezes, é uma mistura de todos estes medos e no caso em particular das mulheres, um fator de peso são os filhos. Para haver rutura é preciso assumir que não deu certo e não é de todo, uma decisão fácil de tomar. É necessário muito apoio por parte das pessoas mais próximas e capacidade de resiliência. No meu próximo artigo, falarei exatamente sobre resiliência, essa capacidade tão extraordinária, que todos temos, de após a “queda” nos voltarmos a erguer. Até lá! A culpa é como uma sombra que persegue, que nos trai e atraiçoa. Não permite ver mais longe, sentir para além da nossa responsabilidade, “pôr os pontos nos iis” aos outros e, enquanto isso, sentimos que estamos em falha perante tudo e todos, que não somos suficientes para ninguém, nem para nós.
Quantas vezes pensa “Será que sou eu estou errada(o) ou serão os outros? Mas, se todos pensam da mesma maneira, só posso ser eu que estou a pensar mal.” A questão aqui é que, inconscientemente, tendemos a escolher relações semelhantes às que vivemos na infância, a repetir os mesmos padrões e procuramos pessoas que “comprovem” o que sempre nos foi dito e que nos tratem tal e qual como fomos tratados. Enquanto sentirmos culpa, deprimimos e o ciclo torna-se vicioso. Ao estarmos mais deprimidos tornamo-nos “presas” fáceis para os outros, estamos mais frágeis e não nos protegemos, deixamos que nos critiquem, que nos apontem o dedo e surge novamente a culpa, o sentimento de pouco valor e de desamor por nós mesmos. É preciso ver a vida e as pessoas com outras “lentes”. Com umas lentes mais críticas e menos autocríticas. É urgente compreender que até aqui, foi feito o melhor que se pôde pois, desde cedo é mais fácil culpar-nos do que culpar quem nós precisamos avidamente, sejam essas pessoas pais, amigos, companheiros (as). Ao culparmos os outros, colocamos muitas coisas em causa, começamos a sentir necessidade de mudar, mas se por um lado queremos, por outro tememos. Respeite o seu tempo, reflita e permita-se sentir se está preparada(o) para mudar. Libertar-se da culpa que carrega há tanto tempo não é tarefa fácil, mas é deveras compensadora. É sentir que finalmente “respira”, sem aquela pressão no peito, na barriga, sem o nó na garganta. É-lhe finalmente, dada liberdade. Não se esqueça que merece muito mais do que tem tido até aqui. Qualquer pessoa merece ser amada e respeitada tal como é. Mas, tudo começa em si! Espere de si a mudança e não por parte dos outros. |
Autora
Magda Gabriel Arquivos
April 2020
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